Arquivo da Categoria: Recurso

Áreas de Armadura para Betão Armado

Áreas de armadura

armaduras

No dimensionamento de armaduras longitudinais de vigas e lajes, e de armaduras transversais de vigas, é frequente fazer uso de tabelas de Áreas de Armadura. Embora algumas edições do código de betão armado anterior, o REBAP, tivessem uma tabela desse género , o actual código, o EC2, não tem. Sendo assim é frequente utilizarem-se várias tabelas de área de armadura que estão disponíveis em papel ou até em folhas de cálculo. Com o objectivo de criar um recurso publico e auditável, criei e disponibilizei uma folha de cálculo online e interactiva, usando os Docs da Google, que permitisse não só a consulta mas uma primeira procura pelas areas de armadura mais próximas à dimensionada.

Pode ver o resultado em baixo, utilizar impressão pdf, ou utilizar directamente a partir da seguinte ligação:

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1nMkiJjR891o1yBQF_dJ9BSq7HQX76WZPMx89UXi7-0Q/edit?usp=sharing

Folha de Cálculo Interactiva – Áreas de Armadura

Apresentação sobre como foi feita Folha de Cálculo

Aprendizagem Livre – Apresentação artigo WIRED

Vamos libertar uma nova geração de génios!!!

Saiu terça feira, 15-10-2013, uma noticias no WIRED, link, sobre a aplicação ad-hoc de métodos pró-activos de aprendizagem livre ou ensino livre, em que deixando as crianças aprenderem sozinhas ou entre elas, temas que lhes interessam, ao contrário de de ensinar de forma unidireccional os currículos oficiais, se consegue ajudar a desenvolver as suas capacidade  intelectuais  melhor.

Poster de Construtivismo e aprendizagem livre

Poster de Construtivismo – Cria o teu próprio conhecimento.

Este tipo de movimento para a aprendizagem livre de crianças já existe há algum tempo, ver breve história em baixo. O artigo conta um caso concreto de um professor de escola primária ou ensino básico, José Urbina López, que chegado a uma vila miserável perto de uma lixeira e junto à fronteira com os EUA, decide por iniciativa própria aprender este tipo de método de ensino e aplica-los na sua sala de aula. Quase como num filme de Hollywood, a sua turma obtém resultados muito acima da média nacional, e chega a produzir mesmo a melhor avaliação nacional, da aluna Paloma Noyola Bueno, outra das protagonistas do artigo.

A história está contada quase como se fosse um conto de Charles Dickens, em que a menina pobre, órfã de pai e desfavorecida vence no fim contra tudo e contra todos, sendo bastante inspiradora a sua leitura. Por outro lado oferece uma contextualização do tema da aprendizagem livre bastante rica, com muitas referências externas para quem quiser aprofundar ou verificar o que vai sendo escrito. Claro que se deve ter um ponto de vista critico e não utópico sobre o tema da pedagogia de ensino a crianças, mas penso vale a pena ler já que não deixa de servir para estimular a discussão em torno do tema e informar sobre o mesmo, pelo menos a mim serviu.

Breve História de Escolas Alternativas

400BC | Sócrates torna-se no mais famoso professor a deixar os alunos chegar às suas próprias conclusões, i.e., favorece uma aprendizagem livre. A sua abordagem inquisitiva e provocadora, o método Socrático, continua até aos dias de hoje.

1907 | Maria Montessori abre um internato em Roma onde as crianças são encorajadas a brincar e a aprender por elas próprias. -escolares americanos visitam a sua escola e observam o método Montessori em acção, acabando por se divulgar ma nível mundial.

1919 | Abra a primeira escola Waldorf em Estugarda na Alemanha. Baseada nas ideias do filósofo Rudolf Steiner, encoraja a auto-motivação na aprendizagem. Hoje existem mais de 1,000 escolas de pedagogia Waldorf em 60 países.

1921 | A. S. Neill funda a escola Summerhill, onde as crianças têm “liberdade para ir ou não às aulas, durante os dias que quiserem… ou até durante anos, se necessário.” Eventualmente escolas tão democráticas tem aparecido pelo mundo.

1945 | Loris Malaguzzi voluntaria-se para ensinar numa escola a ser construída pelos pais numa vila destruida oeka guerra em Italian, perto de Reggio Emilia. Nasce assim a abordagem Reggio Emilia, de ensino autónomo apoiado na comunidade.

1967 | Seymour Papert, um protegido do psicólogo infantil Jean Piaget, e fundador do construtivismo, ajuda a criar a primeira versão de Logo, uma linguagem de programação para crianças que podem utilizar para se ensinarem a si mesmos.  Ele torna-se num defensor do papel das tecnologias na educação.

1999 | Sugata Mitra realiza as suas primeiras experiências de “buraco na parede” em Nova Deli na Índia. Por si mesmos, as crianças de um bairro de lata ensinam-se umas às outras como usar um computador. Mitra classifica a sua abordagem de ensino com intervenção mínima.

2006 | Ken Robinson apresenta aquela que será a TED Talk mais vista de sempre: “como as escolas matam a criatividade.” (“How Schools Kill Creativity.”) Robinson defende que os alunos devem ser livres de fazer erros e aprender com eles, e desenvolverem os seus próprios interesses criativos.

 

Apresentação NTIEC

Nasceu na FEUP um novo núcleo virado para a comunidade estudantil para a promoção de divulgação de conhecimento e obtenção de competência em tecnologias de informação relevantes para engenheiros civis. O NTIEC – Núcleo de Tecnologias de Informação na Engenharia Civil.

Nestes tempos de crise geral da industria da construção, e em particular de alguma crise existencial dos engenheiros civis, profissionais e estudantes, sentimos que fazia sentido tomar iniciativas para a promoção da nossa profissão. As tecnologias de informação estão  omnipresentes na nossa realidade profissional e académica mas sentimos que corremos o risco de ficar reféns delas, ao contrário de as dominar. De algum tempo para cá que sentimos que existe uma falta generalizada de literacia digital entre os estudantes de engenharia civil. Este fenómeno não é exclusivo da engenharia civil, basta ver o movimento que foi gerado em torno do ano da programação em 2012 nos Estados Unidos da América.

Acreditamos que a utilização, domínio e criação de ferramentas com base nas tecnologias de informação são potenciadoras de criação de valor, dai ser necessária a sua promoção pela comunidade de engenheiros civis.

Com esta motivação, um grupo de alunos e docentes juntaram-se para fazer nascer o NTIEC. Espera-se que se possa angariar mais elementos na comunidade estudantil ao mesmo tempo que se vai tornando o mais autónomo possível. Se se conseguir uma massa critica de participação e que se perpetue no tempo, poderá idealmente servir de recurso para recrutamento à comunidade docente e profissional.

Para saberem mais sugiro que venham à sessão (aberta) de apresentação do NTIEC que terá lugar na FEUP, quarta feira dia 9 de Outubro, às 14:30 na sala B227.

Poster Apresentação NTIEC

Poster Apresentação NTIEC

Resultados nos meios de divulgação

131017 – noticias.up.pt

131017 – facebook.fe.up.pt

131017 – fe.up.pt

Estudante com pilha de livros

Livros Livres ou Abertos

“A educação não tem preço, mas quem é que a pode pagar?”

No seguimento de movimentos de conhecimento aberto, como o software open source, cursos massivos abertos, MOOC, dos seus predecessores os OpenCoursewares, OCW; existem agora também movimentos para a edição e publicação de recursos sob a forma de  livros livres ou abertos.

Estudante com pilha de livros

Estudante com pilha de livros

Tendo por base o contexto anglo-saxónico, em que por um lado os alunos universitários compram geralmente muitos dos livros aconselhados no curso, gastando até mais que 1000 € durante o curso, e em que por outro lado existe já uma concentração de editores e por isso preços mais elevados e velocidades maiores entre as edições e consequente desvalorização dos livros em 2ª mão. Surge assim o movimento de livros livres ou abertos, escritos e verificados por voluntários e sujeitos a escrutino publico. As referências mais recentes são ao OpenStax College, ver artigo no Lifehack ou NBC News, mas se se procurar encontram-se outras:

No caso do OpenStax College, os livros são grátis se forem obtidos em formato digital, pagando-se apenas o preço da impressão nas versões em papel. Neste caso os livros são construídos de raiz pela equipa de voluntários. Existem claro livros grátis devido à caducidade dos direitos de autor, ver por exemplo o projeto Gutenberg, mas que geralmente se encontrarão já algo desactualizados, servindo normalmente apenas como referência histórica.